A vereadora Edna Sampaio (PT) informou em sua rede social sobre a audiência solicitada por ela e agendada pelo presidente da Câmara Municipal, vereador Juca do Guaraná (MDB), com o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) para cobrar do Executivo uma decisão quanto ao programa de vacinação contra a Covid-19 em Cuiabá.

A audiência deve acontecer ainda durante o recesso da Casa de Leis. A petista e sua equipe estão à frente de uma campanha de mobilização da população em torno do tema da vacina, a qual será liderada por um grupo de trabalho específico.

“Estamos em recesso, portanto, não tem como fazer diretamente pela Casa, mas quero dialogar com o prefeito sobre a importância do plano de vacinação, do município assumir o protagonismo disso, não ficar esperando o Governo do Estado, que está refratário, a exemplo do Governo Federal”, disse ela.

Edna também acusou o governo do Estado de agir de maneira autoritária com relação à troca do modal de transporte VLT pelo BRT, o que será um outro ponto de pauta com o prefeito, de quem ela irá cobrar a realização de audiências públicas para ouvir a população e especialistas no tema.

“O povo cuiabano precisa ser ouvido até porque a política de transporte coletivo é de competência do município e não do Estado. É muito ruim que o governador venha de forma autoritária, monocrática, unilateral impor uma decisão a um ente que tem autonomia e competência para atuar dentro das políticas de transporte público”, declarou.

“Vou me posicionar para que a população seja ouvida para que nós vereadores sejamos ouvidos, para que se tragam os especialistas para demonstrar a vantagens e desvantagens dos dois modelos”, comentou, lembrando os mais de R$ 1 bi gastos pelo governo para a implantação do VLT, afirmando que “não podemos queimar impostos públicos”.

Outro assunto da pauta discutido pela vereadora com o prefeito será a geração de renda, que enfrentou queda vertiginosa durante a pandemia. Para ela, “antes mesmo da pandemia, já vivíamos um momento de crise econômica, desemprego, crescimento quase nulo do PIB, lojas, indústrias fechando. A pandemia agravou ainda mais essa situação e nós precisamos discutir a questão de prover recursos, renda para estas pessoas em situação de vulnerabilidade”, assinalou.

Por RDNews