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Quinta, 08 Agosto 2019 12:00

Continuidade das obras do VLT volta a ser tema de discussão em Cuiabá

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VLT 6 768x512As obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) voltam a ser palco de debate em Cuiabá na próxima segunda-feira (12). Na ocasião, o Instituto de Engenharia de Mato Grosso (IEM) e o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA), fazem um debate com autoridades e representantes dos entes envolvidos (governo e prefeituras de Cuiabá e Várzea Grande), além da sociedade organizada para debater a continuidade das obras do VLT, paralisadas desde dezembro de 2014.

O VLT foi pensado para dar melhor ordenamento no trânsito de Cuiabá e Várzea Grande, com promessa de que estaria circulando durante a Copa do Mundo de 2014, em que Cuiabá foi uma das subsedes.  A obra nunca foi concluída e está paralisada desde dezembro de 2014. Desde então foram descobertos desvios de recursos, pagamento de propina e uso de dinheiro público para pagar dívidas de campanha. A obra já consumiu mais de R$ 1 bilhão dos cofres públicos e coloca em risco o patrimônio dos mato-grossenses.

Preocupação do governador Mauro Mendes (DEM) e dos prefeitos Emanuel Pinheiro (MDB), de Cuiabá, e Lucimar Campos, de Várzea Grande, o Veículo Leve Sobre Trilhos, agora tem uma comissão mista montada pela Secretaria Nacional de Mobilidade Urbana, do Ministério de Desenvolvimento Regional, em parceria com Mato Grosso, para apresentar, no máximo em 120 dias, uma solução para a obra que se tornou um gargalo para os gestores.

A comissão foi formada após três reuniões realizadas em Brasília com as equipes dos governos estadual e federal. Financiada com recursos federais para atender a Copa de 2014, as obras do VLT não foram concluídas até o presente momento. Já se passaram duas copas do mundo e duas gestões sem que o problema fosse resolvido.

As obras do Veículo Leve sobre Trilhos foram iniciadas em agosto de 2012 e os trilhos que guiariam o VLT nos dois municípios quase não existem. Os que já foram construídos estão se deteriorando, juntamente com os vagões que estão estacionados no Centro de Controle Operacional e Manutenção, que também está se definhando por falta de manutenção.

Por O documento