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Terça, 19 Dezembro 2017 12:25

Vereador afirma que aumento de verba é justo e remuneração passa a R$ 11,8 mil

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O vereador por Primavera do Leste Luís Costa (PR) afirma que críticas em torno do aumento da verba indenizatória aos parlamentares, pulando de R$ 5 mil para R$ 6,8 mil, são injustas. O aumento de R$ 1,8 mil foi feito no final do mês passado. Além do benefício, os 15 vereadores possuem salário de R$ 5 mil.

“Não consigo trabalhar de graça, tenho dois filho para criar, conta para pagar. Não vou trabalhar de graça, quero ser ressarcido. Se for prefiro continuar na minha vida (particular)”, disse o parlamentar.

Desde que foi aprovado o reajuste, a população e parte da sociedade civil organizada criticaram os vereadores. Membros do Movimento Brasil Livre (MBL) consideraram um aumento imoral, uma vez que há diversas prioridades a serem resolvidas, como saúde e educação – veja vídeo abaixo.

Para o vereador, pessoas ditas esclarecidas tentam incitar a população de que os parlamentares fazem algo de errado. “O dinheiro é da Câmara, poderia ter torrado, como se diz num jargão popular. Não irá gerar mais custo e nem todos pegam o valor total, serão indenizados por aquilo que gastam”, pontua.

De acordo com o parlamentar, o vereador tem direito a um assessor no gabinete. E utiliza toda estrutura da Câmara na elaboração de projetos. A verba seria para contratar um serviço de imprensa, pagar combustível, alimentação, hotel, dentre outras coisas. Os vereadores precisam prestar contas dos gastos.

Diante disso, o vereador pontua que se criou um falso moralismo, principalmente, dos movimentos que buscam denegrir a imagem dos parlamentares. “Quem mais critica não é o cidadão, é quem foi candidato, quem queria estar no lugar, está num movimento, falar mal e fazer vídeo todo mundo faz, é o que dá mais ibope”, dispara.

Estrutura da Câmara

A Câmara possui um duodécimo entre R$ 800 mil e R$ 900 mil por mês, o que gira em torno de R$ 10 milhões ao ano. Com 66 funcionários (vereadores, comissionados e efetivos), a folha salarial consome R$ 50% do repasse, ou seja, R$ 5 milhões.